1992
Diretoria 1992:
Coordenadoras Colaborativas:
Ilka Guarany;
Elisabeth Graebner; e
Roberto Justen.
Instrutores de Dança:
Ingrid Graebner Provout e
Maria Cristina Chaves Cardoso.
Depois do enorme sucesso após o nosso primeiro ano de atividades, o Bauerngruppe começa 1992 com muita energia e repleto de atividades.
Logo ao iniciar o ano, estávamos formando a nossa primeira categoria infantil. As nossas crianças eram ensaiadas pela nossa Coordenadora Colaborativa, Elisabeth Graebner, que também confeccionou os trajes que utilizavam na época.
Na foto estão, na fileira da frente: Marta (de rosa), Juliana, Tatiane, André, Daniela, Daniel, Mônica Graebner e Ingrid Wendling.
Na fileira de traz: Geovana Carvalho, Alex Bibiano, Camila Itaborahy, Fernanda Vogel, Rogério Fabiano Kroker, Camila Vogel e Monalisa Vogel.
As Sras. Elisabeth Graebner e Dora Grotz confeccionaram os trajes que as crianças utilizavam na época. Elisabeth Graebner era a mãe da integrante Monica, e Dora Grotz era a mãe da integrante Adriana Grotz .
Arquivo pessoal cedido por Elisabeth Graebner.
Desfile da Bauernfest de 1992.
Arquivo pessoal cedido por Elisabeth Graebner.
Desfile da Bauernfest de 1992.
Arquivo pessoal cedido por Iara Troyak.
O traje feminino era alegre, de predominantemente de cor vermelha, com grega dupla na barra para a saia feminina e suspensório também com entremeio com grega, camisa branca e avental branco redondo contornado com fita vermelha e bordado inglês.
Para os meninos, calça curta preta e suspensório, entremeio com grega.
Ambos utilizavam meias de lã branca.
Este traje faz referência aos tópicos modelos infantis sem uma região determinada.
Integrante da categoria infantil em 1992.
Arquivo pessoal cedido por Maristela Manso.
Bauernfest 1992 - Foto arquivo pessoal cedido por Luise Calegari.
Após formada nossa primeira categoria infantil, O Bauerngruppe já estava preparado para retornar as apresentações, com a realização de nosso primeiro café colonial, onde nossa categoria infantil realizou sua estreia e nossa categoria adulto, como sempre continua a encantar seu público.
Nossas apresentações eram anunciadas em jornais locais e o público tinha grande expectativa pelo nosso retorno.
Nos recortes ao lado, segue mensagem:
"DELICIOSO CAFÉ COLONIAL COM APRESENTAÇÃO DO GRUPO DE DANÇAS FOLCLÓRICAS ALEMÃS BAUERNGRUPPE. DIA 16 DE FEVEREIRO DE 1992, AS 19:00 HORAS".
Recortes do jornal Tribuna de Petrópolis de 1992.
Arquivo pessoal cedido por Eugênia Bomfim.
Também nos apresentamos no Palácio Imperial, hoje conhecido como Museu Imperial, localizado no centro histórico da nossa cidade natal, Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro.
Formação para apresentação no Museu Imperial em 1992.
Foto=Arquivo pessoal cedido por Eugênia Bomfim.
Neste ano, o Bauerngruppe confecciona seu segundo brasão, que foi utilizado de 1992 a 1995:
Nova formulação trazendo o nome Bauerngruppe na cor vermelha no topo, com estilo gótico. Logo abaixo, aparecem sobrepostos dois brasões:
- BRASÃO DE PETRÓPOLIS:
Na parte superior, o emblema de D. Pedro II. PII em ouro, sob a coroa imperial do monarca, em chefe. Um manteler em ouro contém a águia Prussiana (em 1845 e região entre os rios Rheno, Mosela, Soar e Nabe fazia parte da Prússia Ocidental).
- BRASÃO DA RHENANIA-PALATINADO:
Simboliza 3 regiões de domínio dos Príncipes-Arcebispos, eleitores de Reis do Sagrado Império Romano-Germânico. Um manteler em preto, elevando-se em ponta um leão em ouro coroado e armado em vermelho, sobre um campo de prata, simbolizando Trier, a cidade mais antiga da Alemanha, fundada pelo Imperador Augusto, no ano de 15 a.c.. A roda em prata, identifica Muinz, Moguntia - a Moguntiacum dos romanos sede de legiões do Império Romano, no tempo de seu domínio.
Sobreposto o brasão da Rhenania-Palatinado, o brasão de Petrópolis tem o sentido do presente sobre o passado da história da cidade Imperial. Nota-se que não foram incluídos nos brasões os ornatos exteriores. No campo superior fora do brasão encontram-se uvas lembrando que a Rhenania é um centro de vinicultura e no canto abaixo também fora do brasão de Petrópolis, hortênsias, lembrando a tradição da cidade de Petrópolis, como "Cidade das Hortênsias". O nosso estandarte foi confeccionado em tecido branco com bordado industrial.
Foto Arquivo pessoal cedido por Iara Troyak
Ainda em 1992, as vésperas da Bauernfest, confeccionamos nosso terceiro traje, que na verdade foi o segundo elaborado para a categoria a adulto.
Foto-Arquivo pessoal cedido por Raquel Fernandes
Foto-Arquivo pessoal cedido por Eugênia Bomfim
Foto-Arquivo pessoal cedido por Maristela Manso
O recurso financeiro partiu de um contrato com uma multinacional fabricante de bebidas, assim possibilitando a confecção do traje da região de Oberwesel.
Foto-Arquivo pessoal cedido por Iara Troyak.
Nosso traje foi baseado na região de Oberwesel, entretanto, as limitações de pesquisa na época não permitiam que confeccionássemos cópias fiéis dos originais europeus, porém o suas cores e modelo foram baseados em fotos de trajes daquela região.
O traje feminino utilizava blusa branca bordada no meio e na manga, colete preto com botões dourados, saia azul godê, grega vermelha, meia de lã branca e sapato preto. Possuía variação com meia e avental vermelho. E no cabelo, utilizavam tiara florida.
O traje masculino era uma camisa branca com manga comprida, colete azul com decote em "V", meio vermelho e botões dourados dos dois lados, calça preta, meia branca e sapatos pretos.
Este traje foi desenvolvido por Marília Ruschel.
Entre nossas associadas, tivemos a primeira realeza, Luise Castro Calegari que venceu o concurso como 1ª princesa da Bauernfest 1992.
Fotos cedidas por Luise Calegari
Desta forma, seguimos por mais um ano. Sempre sendo destaque por onde passávamos.